quinta-feira, 25 de abril de 2024

"Rotas da Liberdade". Documentário sobre 25 de Abril vivido em Timor


De visita a Portugal, o Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos Horta, é um dos testemunhos de um documentário sobre o 25 de Abril que estreia hoje, em Dili.

O filme foi perceber como é que a colónia mais distante de Lisboa viveu a Revolução dos Cravos. "Rotas da Liberdade" é o título do trabalho de António Sampaio. A jornalista da Antena 1 conversou com ele.

O antigo correspondente português, em Timor, conta que uma das primeiras coisas que percebeu foi que em 1974 Portugal estava mesmo muito longe.

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PR de Timor-Leste quer reforço das relações comercais com Portugal


O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse hoje em Lisboa que gostaria de "uma maior dimensão económica" nas relações entre o seu país e Portugal.

"Pela amizade com Portugal, mas também pelos nossos laços históricos, laços de língua e pelos nossos interesses comuns, eu gostaria de ver uma maior dimensão económica nas relações Timor Leste - CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e Timor-Leste -- Portugal", disse Ramos-Horta na declaração à imprensa no final de um encontro com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro.

José Ramos-Horta salientou que Timor-Leste passou a integrar este ano a Organização Mundial do Comércio (OMC) e previu que, em 2025, se tornará o 11.º membro efetivo da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

"E não tendo nós capacidade industrial produtiva, Timor-Leste poderá ser um grande centro de comércio como o Dubai é, e como Singapura é. E podemos realizar isto com um grande compromisso ou interesse de Portugal e aposto no seu Governo para juntos realizarmos esta ambição", vincou, dirigindo-se a Luís Montenegro.

Na declaração, sem direito a perguntas, Ramos-Horta salientou que não podia faltar às celebrações do 50.º aniversário do 25 de Abril e prestou homenagem "a todos quantos, ao longo de décadas lutaram, sofreram, morreram para as transformações que ocorreram em 25 de Abril de 1974".

"O Portugal de então e o Portugal de hoje: enorme diferença. E as ex-colónias portuguesas da África e Timor-Leste contribuíram para essas transformações através das nossas respetivas situações de luta", salientou.

Ramos-Horta concluiu a declaração desejando a Luís Montenegro e ao seu Governo "todo o sucesso para que Portugal continue um país próspero na Europa e no mundo".

Sapo | Lusa

Papa Francisco visita Timor-Leste em 9, 10 e 11 de setembro

A visita do Papa realiza-se no âmbito de um périplo ao sudeste asiático, anunciou o Vaticano. O governo timorense já disponibilizou apoios para organizar as atividades de preparação da visita.

O Papa Francisco vai visitar Timor-Leste nos dias 9,10 e 11 de setembro deste ano, no âmbito de um périplo ao sudeste asiático, anunciou esta sexta-feira o Vaticano.

A visita do Papa Francisco ocorre no âmbito de um périplo que vai fazer à região e incluiu também a Indonésia, que visita entre 3 e 6 de setembro, a Papua Nova Guiné, de 6 a 9, e Singapura, de 11 a 13 de setembro.

O Governo timorense já disponibilizou 10,9 milhões de euros para organizar as atividades de preparação da visita do Papa e uma missão do Vaticano deve visitar o país em junho.

O anúncio foi feito em simultâneo em Díli, através de uma mensagem do cardeal Virgílio do Carmo da Silva, da Arquidiocese de Díli, lida aos jornalistas pelo padre Carlos Ruben.

“A visita do Papa será um evento histórico para o povo timorense, que desejava ardentemente a presença do Santo Padre Francisco nesta terra bendita, onde os povos simples vivem com a originalidade a sua fé em Cristo Jesus”, referiu o cardeal, na mensagem

Virgílio do Carmo Silva salientou que a visita do Papa Francisco estava planeada para 2020, mas foi adiada devido à pandemia da covid-19.

“E hoje, agradecemos com imensa alegria a confirmação da sua vinda a Timor-Leste. Em sinal da nossa gratidão e do nosso amor para o Santo Padre, a equipa de preparação da igreja está a trabalhar incansavelmente, em conjunto com a Nunciatura Apostólica, para o bom êxito da realização da visita”, salientou, na mensagem lida aos jornalistas.

O cardeal apelou também a todos os timorenses para “colaborarem e trabalharem juntos” na preparação da visita.

Observador | Lusa

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Índia | Oposição acusa Modi de discurso de ódio contra muçulmanos na campanha eleitoral

O Partido Popular Indiano (BJP) é acusado de fomentar a intolerância religiosa. O presidente do partido do Congresso descreve os comentários de Narendra Modi como "discurso de ódio".

O principal partido da oposição da Índia, o Congresso, acusou o primeiro-ministro Narendra Modi de usar discurso de ódio depois de ter chamado aos muçulmanos “infiltrados”, dias depois do início da eleições gerais, que decorrem até junho.

No comício de domingo, no estado do Rajastão, Modi, nacionalista hindu, afirmou que quando o Partido do Congresso estava no governo “disseram que os muçulmanos tinham primazia sobre os recursos do país”, pelo que se a oposição regressar ao governo vai reunir as riquezas da população e “distribuí-las por aqueles que têm mais filhos”.

“Vão distribuí-lo pelos infiltrados”, continuou, perguntando à multidão que aplaudia o discurso: “Acham que o vosso dinheiro ganho arduamente deve ser dado aos infiltrados?”. As declarações referiam-se quando em 2006 o então primeiro-ministro Manmohan Singh, do Partido do Congresso, defendeu que as castas mais baixas, as tribos, as mulheres e, “em particular, a minoria muçulmana” deveriam ter o poder de partilhar igualmente o desenvolvimento do país.

“Eles devem ser os primeiros a reclamar os recursos”, afirmou Singh. Um dia depois, o gabinete esclareceu que as declarações se referiam a todos os grupos desfavorecidos.

Agora, o presidente do partido do Congresso, Mallikarjun Kharge, descreveu os comentários como “discurso de ódio”. “Na história da Índia, nenhum primeiro-ministro rebaixou tanto a dignidade do seu cargo como Modi”, escreveu Kharge na rede social X (antigo Twitter).

As palavras do chefe de Governo, que procura o terceiro mandato, foram recebidas por fortes críticas ao terem como alvo os muçulmanos e por terem violado as regras eleitorais, que proíbem os candidatos de se envolverem em qualquer atividade que agrave as tensões religiosas.

Sem ser juridicamente vinculativo, o código de conduta da Comissão Eleitoral da Índia proíbe os candidatos de “apelar a sentimentos de casta ou comunais” para obter votos e pode originar avisos e suspensões. Citado pela imprensa local, um porta-voz da comissão recusou comentar o caso.

Os críticos de Modi têm referido que a tradição de diversidade e secularismo da Índia está a ser atacada desde que o Partido Popular Indiano (Bharatiya Janata Party, BJP) subiu ao poder, em 2014.

O BJP é acusado de fomentar a intolerância religiosa e, por vezes, até a violência, o que o partido nega, afirmando que as suas políticas beneficiam todos os indianos.

Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que os ataques contra as minorias se tornaram mais despudorados com Modi, nomeadamente com muçulmanos a serem linchados por multidões sob a alegação de comerem ou contrabandearem vacas, um animal considerado sagrado na religião hindu.

As empresas muçulmanas foram boicotadas, enquanto casas e negócios foram demolidos e locais de culto dos muçulmanos incendiados. Alguns têm apelado abertamente ao seu genocídio.

Anteriormente, o BJP já tinha apelidado os muçulmanos de infiltrados e migrantes ilegais, ao entrarem na Índia vindos do Bangladesh e Paquistão, além de vários estados governados pelo partido terem restringido o casamento inter-religioso, invocando o mito do “jihad do amor”, segundo o qual os muçulmanos convertem as mulheres hindus através do casamento.

Observador | Lusa

Timor-Leste apela para fim "imediato da violência" em Myanmar

O Governo de Timor-Leste apelou hoje para o fim "imediato da violência" em Myanmar (antiga Birmânia), após uma escalada do conflito, e manifestou apoio a "medidas urgentes" para proteger civis e garantir assistência humanitária.

"Timor-Leste faz eco ao apelo da ASEAN [Associação das Nações do Sudeste Asiático] para a cessação imediata da violência, a defesa do direito humanitário internacional e a proteção de todos os civis, incluindo cidadãos estrangeiros e cidadãos dos Estados Membros" da organização, refere, em comunicado, o Governo timorense.

O Governo, liderado por Xanana Gusmão, afirma também apoiar "medidas urgentes para mitigar o impacto do conflito sobre os civis" e sublinha a "importância de ser criado um ambiente seguro para a prestação de ajuda humanitária sem discriminação".

O conflito civil, desencadeado pelo golpe de Estado de 2021 contra o governo da Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, intensificou-se nos últimos meses na sequência de uma série de ataques de grupos de minorias étnicas em várias regiões de Myanmar.

A junta sofreu vários reveses importantes perto das fronteiras chinesa e tailandesa, deixando-a numa posição de fraqueza nunca vista desde o golpe, de acordo com observadores.

A tomada de Myawaddy (sudeste) pelas forças da União Nacional Karen, anunciada em 11 de maio, levou as autoridades tailandesas a aumentar o nível de presença militar na fronteira.

Desde outubro de 2021 que Myanmar foi excluída das cimeiras e reuniões ministeriais da ASEAN, mas em janeiro um responsável de Naypyidaw participou "num retiro" dos ministros dos Negócios Estrangeiros no Laos, que detém a presidência anual rotativa.

O plano de paz de cinco pontos proposto pela ASEAN desde 2021 continua num impasse, apesar das visitas de emissários a Myanmar.

Sapo | Lusa

Corrupção, violência de género generalizada e trabalho infantil em Timor-Leste

Os EUA consideram que, entre as questões mais importantes em matéria de direitos humanos em Timor-Leste, em 2023, há "relatos credíveis" de corrupção, violência generalizada baseada no género, violência contra as pessoas com deficiência e casos de trabalho infantil.

Embora as autoridades timorenses tenham adotado medidas para identificar e processar membros e funcionários dos serviços de segurança que possam ter cometido violações dos direitos humanos, "persistiram as perceções públicas de impunidade", assinala o Departamento de Estado norte-americano no seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos.

Segundo o relatório, há "uma convicção generalizada de que os membros das forças de segurança gozavam de grande impunidade por ações ilegais ou abusivas e que a denúncia de abusos conduziria a retaliações e não a mudanças positivas".

O prolongamento temporal das investigações dos casos de alegada violência policial e os atrasos na apresentação dos casos a julgamento também contribuíram para a perceção de impunidade, salienta o Departamento de Estado.

Relativamente à corrupção, o Departamento de Estado norte-americano recorda que a Comissão Anticorrupção (CAC) foi encarregada de liderar as atividades nacionais de luta contra a corrupção e tinha autoridade para encaminhar os casos para ação penal, "mas era vulnerável a pressões políticas".

"A violência baseada no género continua a ser uma preocupação grave", frisa-se no relatório, que adianta que o Ministério da Solidariedade Social e da Inclusão foi encarregado de prestar assistência aos sobreviventes de violência doméstica, "mas teve dificuldade em dar resposta a todos os casos".

Sapo | Lusa

DESNUTRIÇÃO E... O MESMO DE SEMPRE: FOME EM TIMOR-LESTE!

Timor-Leste enfrenta insegurança alimentar elevada

Análise revela grave insegurança alimentar em 12 de 14 municípios, com 360 mil pessoas em crise, 18,5 mil em emergência; a previsão é de piora até setembro e exige assistência urgente; governo deve agir para reverter a tendência, usando dados para apoiar comunidades.

A segunda rodada da análise da Classificação Integrada de Fase, IPC, de Insegurança Alimentar Aguda de Timor-Leste, publicada nesta quinta-feira, revela a fragilidade e a deterioração dos níveis de insegurança alimentar em 12 dos 14 municípios, em meio à taxa de inflação mais alta em uma década, sucessivos choques climáticos e aumento dos preços dos alimentos.

Estima-se que 360 mil pessoas, cerca de uma em cada quatro da população, estejam lutando com níveis de crise de insegurança alimentar, das quais 18,5 mil pessoas estão enfrentando condições de emergência. A previsão é de que a situação se agrave de maio a setembro de 2024 durante a temporada pós-colheita, tradicionalmente vista como um período de melhor acesso a alimentos.

Assistência alimentar urgente

Para o Ministro da Agricultura, Pecuária, Pesca e Florestas, Marcos da Cruz, a análise fornece ao governo “descobertas vitais” para direcionar apoio às comunidades que precisam urgentemente de assistência alimentar e melhorar a segurança alimentar em geral.

Segundo o dados destacados pelo Programa Mundial de Alimentos, PMA, espera-se que a segurança alimentar se deteriore ainda mais com a previsão de choques climáticos que reduzirão a produtividade das colheitas. A projeção é de que 19 mil pessoas entre maio e setembro em seis municípios enfrentem um declínio ainda maior em sua segurança alimentar. Isso também aumentará o número total de pessoas em condições de emergência alimentar para mais de 22 mil.

Insegurança alimentar

A diretora e representante do PMA no Timor-Leste, Alba Cecilia Garzon Olivares, afirma que com a intensificação dos choques climáticos e a maior taxa de inflação em uma década, os últimos resultados da Análise do IPC deixam claro que é necessário tomar medidas urgentes agora para evitar o aprofundamento da insegurança alimentar em Timor-Leste. 

De acordo com ela, o PMA continua empenhado em apoiar o governo e outros parceiros na reversão dessa tendência e no fortalecimento de sistemas de proteção social sensíveis à nutrição. 

A Análise IPC utiliza um conjunto de ferramentas e procedimentos reconhecidos internacionalmente para estimar a situação de insegurança alimentar em um país. A análise foi realizada de novembro a dezembro de 2023 por um Grupo de Trabalho Técnico composto por 30 representantes do governo, das Nações Unidas e de ONGs, facilitado por co-facilitadores do PMA e um coordenador regional do IPC.

ONU NEWS

PR de Timor-Leste vem a Portugal para as comemorações do 25 de Abril / 50 anos

Durante a visita a Portugal, que termina a 28 de abril, José Ramos-Horta vai reunir-se com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, com o primeiro-ministro Luís Montenegro, e com o presidente do Parlamento, José Pedro Aguiar-Branco

O Presidente de Timor-Leste viajou nesta segunda-feira para uma visita oficial a Portugal, durante a qual participará nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, que recordou como a concretização do "sonho da liberdade".

Durante a visita a Portugal, que termina a 28 de abril, José Ramos-Horta vai reunir-se com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, com o primeiro-ministro Luís Montenegro, e com o presidente do Parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, referiu, em comunicado, a Presidência timorense.

Em declarações à Lusa, no início de abril, o prémio Nobel da Paz lembrou o 25 de abril de 1974 como uma "bela revolução" para a "realização do sonho da liberdade e democracia para o povo português", para a resolução da guerra colonial e pela forma como decorreu sem "sangue e sem fuzilamentos".

"Portugal hoje é economicamente mais desenvolvido, lidera nas áreas da ciência, tecnologia, medicina, tem muito prestígio na Europa, prestígio internacional. Portanto, é a razão para celebrarmos os 50 anos, 25 de Abril", acrescentou.

Segundo a Presidência timorense, o Presidente timorense irá viajar de Lisboa para Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde vai participar na cerimónia de formatura da Universidade de Rutgers, no dia 30 de abril.

Na cerimónia, José Ramos-Horta vai proferir uma palestra dedicada ao tema "Lições sobre Guerra e Paz de uma aldeia do sudeste asiático".

O chefe de Estado timorense, que regressa a Díli em 3 de maio, detém um "Doutor Honoris Causa" da Universidade Rutgers.

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, durante uma entrevista à agência Lusa, em Lisboa, a 2 de novembro de 2022

Expresso | Lusa |  Imagem: João Relvas | Lusa

Demolições na capital timorense não refletem valores democráticos – Fretilin

A Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) afirmou hoje que as demolições, ocorridas na semana passada em Díli, não refletem os valores democráticos e têm consequências graves para mulheres e crianças.

Durante a sua intervenção na sessão plenária, a deputada da Fretilin, Marquita Soares, disse que a atuação do Governo foi "desorganizada e não seguiu os procedimentos".

"Eu testemunhei diretamente a atuação da equipa da Secretaria de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana [SEATOU] e vi que ação não só expulsou pessoas que ocupavam terras do Estado, mas também as que moravam naqueles locais desde 1980 e 1981", afirmou Marquita Soares.

A deputada alertou também que a atuação do Governo tem "graves consequências para as mulheres e crianças", "não reflete os valores de um Estado democrático" e não seguiu os procedimentos corretos, além de violar as regras da propriedade.

"As pessoas afetadas enfrentam graves consequências, com a perda de habitação e trabalho, passando a enfrentar uma situação difícil. As crianças vão faltar à escola e pior aquelas ações criam uma forte pressão psicológica e trauma nas pessoas afetadas", disse a deputada.

A Fretilin pediu aos ministérios relevantes para criarem condições mínimas antes de retirarem as pessoas, especialmente mulheres, crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais.

O Governo de Timor-Leste iniciou a semana passada uma "limpeza" em vários bairros de Díli para acabar com o comércio não autorizado no espaço público e habitações construídas ilegalmente, levando comerciantes ao desespero por ser o seu único meio de sobrevivência e despejando centenas de pessoas.

Sapo | Lusa

Ministra da Educação de Timor-Leste quer aumento de aprendizagem e ensino de língua portuguesa

A ministra da Educação de Timor-Leste, Dulce Soares, defendeu hoje o aumento da aprendizagem e ensino da língua portuguesa no país e um acesso à educação em português "mais amplo e inclusivo".

"Convicta de que a educação constitui a chave para um futuro melhor para a nossa nação, permitam-me, desde já, reiterar o compromisso firme do Ministério da Educação de Timor-Leste em continuar a apoiar a expansão do ensino e da aprendizagem da língua portuguesa no nosso país", afirmou Dulce Soares.

A ministra da Educação timorense falava, em Liquiçá, a cerca de 30 quilómetros de Díli, na cerimónia de atribuição a professores de certificados de aproveitamento em língua portuguesa nível B1, no âmbito do projeto Pró-Português.

"Vamos em conjunto trabalhar incansavelmente para tornar o acesso à educação em português mais amplo e inclusivo, garantindo que todos os alunos e todos os cidadãos tenham a oportunidade de aprender e de se exprimirem em língua portuguesa", salientou a ministra timorense.

Segundo Dulce Soares, dos 1.956 formandos que a nível nacional frequentaram o curso nível B1 de língua portuguesa, 1.592 "obtiveram aproveitamento".

Presente na cerimónia esteve também a embaixadora de Portugal, Manuela Bairos, que destacou que a "riqueza de um país é o capital humano".

"O desenvolvimento do país está nas vossas mãos, está nas vossas mãos transmitir o conhecimento aos vossos alunos e esse desenvolvimento passa também pela língua portuguesa", afirmou a diplomata, dirigindo-se aos professores timorenses.

Manuela Bairos disse também que hoje o domínio de várias línguas é fundamental para o mercado de trabalho e que Timor-Leste não é diferente.

A embaixadora de Portugal aproveitou a ocasião para anunciar que as celebrações do Dia de Portugal, 10 de Junho, se vão realizar em Liquiçá.

Sapo | Lusa

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Atenção: TIMOR AGORA VAI SER REATIVADO EM BREVE


DESDE MAIO DE 2021 QUE TIMOR AGORA NÃO TEM SIDO ATUALIZADO REGULARMENTE. ISSO VAI ACABAR.

NESTE MÊS DE ABRIL PLANEÁMOS REATIVAR A NORMALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES. BREVEMENTE PODERÁ VOLTAR A CONTAR CONNOSCO E COM AS NOSSAS POSTAGENS.

CONTAMOS CONSIGO COMO LEITOR, PARTICIPANTE E COLABORADOR NUM TEMA QUE NOS FOI E É MUITO QUERIDO: TIMOR-LESTE, O POVO, A POLÍTICA, AS NOTÍCIAS, A CULTURA, O DESPORTO, A JUSTIÇA E AS INJUSTIÇAS JURÍDICAS E SOCIAIS, A ECONOMIA, A CORRUPÇÃO, A DEMOCRACIA  A ANTI-DEMOCRACIA E OPINIÃO, ETC. ETC.

SEJAM BEM-VINDOS NAS VOSSAS VISITAS E PARTICIPAÇÕES NO TIMOR AGORA. CONTACTE-NOS PELO EMAIL  timoragora@gmail.com

Obrigadu barak
 

Aprenderá Marrocos com as lições da ocupação indonésia de Timor-Leste?

Aprenderá Marrocos com as lições da ocupação indonésia de Timor-Leste? Compreenderá que a marcha do povo do Sara Ocidental para a liberdade é imparável?

Omar Mih | Público | opinião – em 4 de Agosto de 2023

O Sara Ocidental e Timor-Leste: povos irmãos na luta pela liberdade

O artigo publicado pelo embaixador de Marrocos em Portugal em resposta ao artigo "O Governo e o Sara Ocidental – um caso de incoerência", da autoria do Dr. José Manuel Pureza, é um excelente exemplo de desinformação e de puras mentiras. Mostra também que o embaixador em questão não sabe separar a realidade da ficção. As semelhanças históricas, jurídicas e políticas entre o caso do Sara Ocidental (ao qual o embaixador dá um outro nome, que não é reconhecido pelas Nações Unidas) e Timor-Leste são evidentes. Não é de estranhar que as semelhanças entre estes dois casos tenham sido sublinhadas por muitos especialistas e analistas de todo o mundo.

O Sara Ocidental e Timor-Leste: povos irmãos na luta pela liberdade

Na sua resposta, o embaixador de Marrocos invoca, de forma errática e totalmente enganadora, alguns elementos "geográficos", "etno-sociológicos", "históricos", "jurídicos" e "políticos" para demonstrar que o Sara Ocidental não é geográfica e etnicamente diferente e distinto de Marrocos.

O Sara Ocidental e Timor-Leste: povos irmãos na luta pela liberdade

A alegada contiguidade geográfica e as semelhanças étnicas e culturais entre um determinado país e os seus vizinhos nunca justificam a ocupação forçada de nenhum deles por parte desse país, nem podem ser evocadas como argumento, porque isso poria em causa todo o equilíbrio e as bases em que assenta o nosso mundo contemporâneo. Aliás, foram estes mesmos "argumentos" que a Indonésia utilizou para tentar justificar a sua ocupação de Timor-Leste, em dezembro de 1975, apelando, entre outros, aos antigos reinos de Srivijaya e Majapahit. O Iraque também utilizou o mesmo argumento "histórico" para invadir o Kuwait em 1990.

O Sara Ocidental e Timor-Leste: povos irmãos na luta pela liberdade

O embaixador de Marrocos argumenta que Timor foi colocado pela ONU ao abrigo do capítulo VII da Carta das Nações Unidas, enquanto o Sara Ocidental foi colocado ao abrigo do capítulo VI. É um facto bem conhecido que, desde 1960 até ao reconhecimento da sua independência, em 2002, Timor foi incluído na lista da ONU de Territórios Não Autónomos, tal como o Sara Ocidental foi incluído na mesma lista desde dezembro de 1963.

O Sara Ocidental e Timor-Leste: povos irmãos na luta pela liberdade

O embaixador de Marrocos afirma que o secretário-geral da ONU concluiu no seu relatório (S/2000/131) que "o acordo era inaplicável", o que é uma afirmação enganadora. Foi Marrocos que bloqueou a aplicação do Plano de Resolução, que foi mutuamente aceite pelas duas partes em 1988 e aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança em 1990 e 1991. Mais concretamente, no parágrafo 48 do seu relatório (S/2002/178), apresentado ao Conselho de Segurança a 19 de fevereiro de 2002, o secretário-geral da ONU afirma que "Marrocos manifestou a sua indisponibilidade para prosseguir com o Plano de Resolução". O processo de paz no Sara Ocidental não avançou simplesmente porque Marrocos receou que qualquer referendo livre e democrático, baseado em eleitores determinados pela ONU, conduzisse à independência do Sara Ocidental.

O Sara Ocidental e Timor-Leste: povos irmãos na luta pela liberdade

O embaixador de Marrocos refere-se às resoluções do Conselho de Segurança e afirma falsamente que elas reconhecem a "preponderância" dos esforços de Marrocos. Esta é uma deturpação da linguagem das resoluções do Conselho de Segurança, incluindo a resolução 2654 (2022), que apelam a "uma solução política justa, duradoura e mutuamente aceitável, que permita a autodeterminação do povo do Sara Ocidental".

O Sara Ocidental e Timor-Leste: povos irmãos na luta pela liberdade

De facto, existem paralelos notáveis não só entre os casos do Sara Ocidental e de Timor-Leste, mas também entre Marrocos e a Indonésia.

O Sara Ocidental e Timor-Leste: povos irmãos na luta pela liberdade

Marrocos, juntamente com a Indonésia, votou contra as resoluções da Assembleia Geral da ONU sobre Timor-Leste, a começar pela resolução A/RES/31/53 de 1 de dezembro de 1976, que reafirmava o direito do povo de Timor-Leste à autodeterminação e à independência e a legitimidade da sua luta para alcançar esse direito. Por exemplo, na reunião da 4.ª Comissão de 26 de outubro de 1976, tanto a Indonésia como Marrocos se opuseram à audição dos representantes da Fretilin e da Frente Polisario, respetivamente.

domingo, 13 de agosto de 2023

"O QUE FOI FEITO DE TIMOR-LESTE?" – Tudo na mesma como a lesma?

Tudo quase sempre na mesma apesar de as "moscas habituais" da elite se irem revezando

 A Grande Reportagem da SIC foi saber que sucessos e fracassos regista o país na era da liberdade 

A independência de Timor-Leste foi a maior causa do povo português depois do 25 de abril. Quem o disse pela primeira vez foi Jorge Sampaio quando era Presidente da República. Este ano, por ocasião dos 20 anos de independência de Timor-Leste, o atual Presidente português lembrou essas palavras no Parlamento timorense.

Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se a Díli para a tomada de posse de José-Ramos Horta como Presidente da República de Timor-Leste, a 20 de maio, o dia que assinala o nascimento do primeiro Estado-nação do século.

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Onze anos antes, o mundo tinha despertado para a luta dos timorenses contra a ocupação e a repressão da Indonésia, a partir da divulgação das imagens do massacre do cemitério de Santa Cruz.

Na sequência de uma manifestação durante as cerimónias fúnebres de um jovem pró-independência, os militares indonésios não hesitaram em disparar, mesmo dentro do cemitério, onde centenas de pessoas, na maioria jovens, tentavam proteger-se das balas. O momento foi registado pela câmara do jornalista inglês Max Stahl, que conseguiu que as imagens fossem divulgadas e o mundo não tivesse dúvidas sobre o que estava acontecer.

Em Portugal, ouvir a aflição de um povo tão distante rezar a Avé Maria em português fez despertar consciências. Políticos da esquerda à direita, figuras públicas, cidadãos anónimos defendiam os que em Timor queriam um país livre e independente.

O que acabou por acontecer só em 2002. A partir daí, foi preciso garantir a paz e reconstruir o país, um percurso que tem podido contar com ajudas de vários países e organizações internacionais. Portugal tem tido projetos de cooperação com o Estado timorense, desde a justiça, ao ensino da língua portuguesa ou à produção do café, o produto que Timor mais exporta.

Para o português Hugo Trindade, que chegou a Timor há 15 anos, é preciso mais investimento no setor agrícola, sobretudo num contexto de crise alimentar.

A agricultura é a principal atividade no país e os que dependem dela são também os mais pobres. Timor tem podido contar com receitas do petróleo e com ajudas da comunidade internacional mas que diferença tem tido esse apoio no desenvolvimento do país e quais têm sido os maiores investimentos?

O turismo é um dos setores em que o país ainda tem caminho para fazer. Há poucas estruturas turísticas num país rodeado por água e onde muitas praias estão interditas devido à presença de crocodilos, animal considerado sagrado pela maior parte da população. Mas o território esconde lugares de rara beleza em terra e no mar. Entre Díli, a capital, e a ilha de Ataúro, a riqueza da fauna e da flora marítimas conta com mais de 250 espécies diferentes.

A língua oficial do país é o tetum, mas o português foi a segunda língua oficial escolhida por Timor-Leste quando alcançou a independência. O português tinha sido proibido pela ditadura indonésia durante a ocupação. Os que se atreviam a falar a língua e ou a ensiná-la eram perseguidos e houve quem tivesse perdido a vida por causa disso.

Hoje há mais gente a falar português do que em 2002. Para isso, têm contribuído os CAFE-Centro de Aprendizagem e Formação Escolar, onde todas as matérias se aprendem em português. Nestes centros, há 117 professores portugueses que também dão formação a professores timorenses. Mas o ensino do português só chega a uma parcela da população. Em cada um dos 13 distritos, há apenas uma destas escolas e em todas há mais procura do que vagas para novos alunos.

Em duas décadas, a população cresceu para um 1,3 milhões de pessoas, a maioria com menos de 25 anos. A mais-valia de uma população jovem coloca também imensos desafios a quem governa.

Simoa da Silva Tilman viveu de perto a história recente do país. A família defendia um Timor livre e independente e pagou por isso um preço elevado. Um dos irmãos foi levado pelas tropas indonésias e nunca mais foi visto. Casos como o dela não faltam em Timor. Durante a ocupação indonésia foram mortas centenas de milhares de pessoas.

O país vive hoje em paz mas ainda a tentar sarar as feridas e as divisões entre os timorenses que queriam a independência e os que defendiam o regime indonésio.

Até que ponto valeu a pena a luta pela liberdade e pela autodeterminação, que custou a vida a centenas de milhares de timorenses?

Em 20 anos de independência, o que conseguiu alcançar Timor-Leste e o que está ainda por fazer?

A Grande Reportagem foi saber como está e para onde quer caminhar esta democracia do sudeste asiático.

Conceição Lino – SIC NOTÍCIAS

Com diversos vídeos SIC sobre Timor-Leste na página da Agência Lusa – Vá Ver.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

A flagrante e vil desumanidade de Portugal para com imigrantes de Timor-Leste

Foi-lhes dado um ultimato: ou aceitavam ir para um qualquer canto desconhecido do país, onde não lhes era assegurado acompanhamento, ou lhes era retirado o único apoio até aqui prestado: um teto. Desumanidade, descoordenação e manifesta insuficiência: assim se regem as políticas de acolhimento de imigrantes.

Lisboa “ganhou” na segunda-feira mais nove sem-abrigo, o mais novo com dezanove anos. Estão a dormir em tendas cedidas pela sociedade civil. À chuva. A história de cada um deles tem contornos distintos, mas uma matriz comum: um sistema e instituições desumanos que não se compadecem com os direitos de quem procura uma vida digna.

Não são os primeiros sem-abrigo timorenses a morar nas ruas de Lisboa. Depois de um grupo alargado de mais de 40 pessoas a viver no largo do Martim Moniz, também o Terreiro do Paço, junto ao cais fluvial, chegou a acolher perto de 70 pessoas. O longo período em que estes imigrantes estiveram sem respostas adequadas daria para escrever várias linhas, ou talvez vários artigos, mas agora urge falar sobre o presente, e sobre os desafios com que nos defrontamos... 

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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

A IMPOSSIBILIDADE DE UM NATAL FELIZ. AI TIMOR.... ATÉ QUANDO?

É impossível o Natal bafejar Timor-Leste com felicidade se não ignorarmos a fome e malnutrição abundantes no país perante a passividade desumana e indiferença das elites dominantes. A pobreza extrema atinge cerca de dois terços da população timorense e cerca de um terço dessa mesma população está desprovida de vergonha, recheada de corrupção e de hipocrisia. Ai Timor... Até quando?

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Ex-padre condenado em Timor-Leste por abuso sexual de menores


O Tribunal Distrital de Oecusse condenou hoje (21.12.2021) o ex-padre Richard Daschbach a 12 anos de prisão por vários crimes de abuso sexual de menores, cometidos num orfanato em Timor-Leste.

A pena de prisão, lida hoje, foi determinada tendo em conta cinco crimes de abusos de menores de 12 anos e a idade do arguido, 84 anos.

Em termos individuais e pelos vários crimes, o coletivo de juízes aplicou penas parcelares que totalizam mais de 37 anos de prisão, com o cumulo jurídico de penas a ser de uma pena única de 12 anos de prisão.

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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Governu kansela selebrasaun loron restaurasaun 20 maiu

DILI, 18 maiu 2021 (TATOLI)—Vise-Ministru Administrasaun Estatál, Lino de Jesus Torrezão, tersa ne’e informa Governu liuhosi Ministériu Administrasaun Estatál (MAE) deside kansela selebrasaun loron restaurasaun independénsia 20 maiu ba dala-19, tanba serka sanitaria no númeru kazu pozitivu  COVID-19 ne’ebé aumenta loron ba loron.

“Ita kansela totál selebrasaun loron restaurasaun independésia 20 maiu ba tinan ne’e, tanba iha hela situasaun serka sanitaria nia laran no kazu poztivu COVID-19 aumenta sa’e makaas. Iha situasaun serka sanitária ne’e labele halibur ema barak entaun ita-nia Prezidente Repúblika.

Francisco Guterres Lú Olo deside fali katak selebrasaun restaurasaun ne’e kansela totál,” Lino de Jesus Torrezão hateten ba Agência TATOLI iha nia knaar fatin Colmera, Dili, tersa ne’e.

Membru Governu ne’e hatutan, Estadu no Governu kansela tanba tauk karik halibur ema barak sei aumenta moras COVID-19 iha Timor-Leste, entaun iha loron 20 maiu ne’e sei realiza de’it misa agradesimentu liuhosi virtuál no Prezidente Repúblika sei hato’o ninia diskursu.

“Ita só iha de’it mak diskursu Prezidente Repúblika Francisco Guterres Lú Olo nian no misa agradementu maibé liuhosi virtual,” nia dehan.

Lino Torrezão hateten, ba corpo içar bandeira hosi munisípiu sira-ne’ebé kosentra ona iha Dili no halo ona preparasaun másimu ne’e, Governu sei lori-fila sira ida-idak ba sira-nia mnisípiu, maske antes ne’e sira tuir teste swab no rezultadu hatudu sira na’in-neen (6) mak pozitivu no daudaun ne’e iha hela fatin izolamentu Gólgota, Comoro, Dili.

“Na’in-neen ne’’e ida hosi munisípiu Baucau, Liquiça ida no Maliana ida, no na’in tolu seluk ne’e maihosi ema ne’ebé tein inklui inspetór ne’ebé akompañia corpo içar bandeira ne’e,” nia dehan.

Jornalista: Osória Marques Editór: Cancio Ximenes

Justisa Ba Ema Hotu

DILI, STLNEWS.co – Sosiedade sira konsidera katak, justisa neebe iha rai ida nee tenke ba ema hotu.

“Atu hetan lia los neebe iha justisa neebe iha rai ida nee tenke ba ema hotu, labele haree ba diferensa moris neebe iha,” dehan Akademika UNTL Romerio Maria ba STL iha TDD, Tersa (18/05/2021).

Nia hatutan, ohin loron nia haree sevisu iha tribunal komesa mudansa ona, ema barak neebe halo sala kumpri ona sira nia sala, maibe iha ema balu maka sei bele dehan seidauk koopera ho justisa masimu.

Nia esplika tan, justisa nee atu lao ba oin, presiza mos fo kapasitasaun kontinua ba ema hirak neebe servisu iha area justisa, atu ho kapasidade neebe diak hodi lori justisa nee lao ba oin.

Iha fatin ketak, Juiz Administrador Tribunal Distrital Dili, Afonso Carmona dehan, atu lori justisa lao ba oin, ema hotu presiza enkoraja tribunal, atu sira bele halao serbisu ho diak.

“Hanoin importante tebes ema hotu atu enkoraja tribunal hodi bele halao servisu ho diak, tanba ho enkoraja no hanoin balu bele mos hadia buat balu neebe lao lalos,” dehan nia.

Nia afirma tan, ohin loron juiz Timor oan barak ona, tanba nee espera ba futuru ho rekursu umanu nee sentru formasaun prepara, bele aumenta tan numeru juiz iha TL.*

Reportajen: Terezinha de Deus | Editora: Domingas Gomes

Timor-Leste | Covid-19: Pozitivu 176, Rekoperadu 111

DILI, STLNEWS.co – Ohin loron 18 fulan Maiu, Centro Integradu Gestão de Crises, Sala Situação (CIGC-SS) rejistu kazu Covid-19 positivu hamutuk nain 176 rekoperadu 111.

Hatete Koordenador Forsa-Tarefa ba Prevensaun no Mitigasaun Surtu Covid-19 iha Timor-Leste, (CIGC-SS) Rui Maria de Araújo, liu husi nota Konferensia Imprensa, Tersa (18/05/2021).

Nia dehan, kazu detetadu foun neebe rejistu iha loron 18 fulan Maiu hamutuk 176. Husi numeru nee Munisipiu Dili nain 147, nomos munisipiu seluk nee iha nain 29.

Nia esplika, husi kazu foun ohin nee iha mane nain 107 no feto iha nain 69, maibe husi hirak nee iha ema neebe idade tinan 12 nain 3, maibe idade husi 12 too 59 nee iha 171, (97,1%, nomos neebe idade 60 iha nain 2. Sira nee iha sintomatiku hamutuk 7, 9%.

Aleinde nee iha Laboratoriu Nasional Saude halo teste PCR 1.116 nee iha Dili hotu, vijilansia sentinela 28, rastreiu ba kontaktu (contact tracing) 93, no rastreiu aleatoriu (random screening) 172. Sira nee hotu hakarak halo viajen sai husi serka sanitaria Munisipiu Dili 702, viajen internasional 83, follow up iha kuarentena 38.

Total testes PCR neebe halo horiseik dia 17 de Maiu iha Munisipiu sira seluk, REAOA no HNGV hamutuk 606, ho detalle hanesan Baucau 75, Ermera 95, Maliana 32, Maubisse 146, RAEOA 8, Suai 90, Viqueque 70, no HNGV 90.

Nia informa tan, total kazu konfirmadu kumulativu iha 18 fulan Maiu 2021 no sura husi 21 Marsu 2020, hamutuk nain 4.765.*

Reportajen: Natalina Lopes | Editora: Domingas Gomes

Casos da variante indiana quase duplicaram no Reino Unido em quatro dias

Cientistas dizem que pode tornar-se na estirpe dominante em solo britânico brevemente.

Onúmero de casos confirmados da variante indiana no Reino Unido quase duplicou no espaço de quatro dias, sublinhou esta segunda-feira o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, na Câmara dos Comuns, segundo o The Guardian.

Hancock revelou aos deputados que já foram confirmados 2.323 casos da estirpe B.1.617.2, uma subida significativa face aos 1.313 da passada quinta-feira. Destes mais de dois mil casos da variante detetada na Índia, 483 foram identificados em surtos nas cidades de Bolton e de Blackburn.

O ministro da Saúde rejeitou os apelos do Partido Trabalhista para considerar vacinar todos os adultos nas áreas afetadas, argumentando que a testagem massiva é a melhor solução.

Hancock acrescentou que deve ser aumentado o ritmo de vacinação para as pessoas elegíveis nestas localidades, referindo ainda que, só este fim de semana, foram inoculadas 6.200 vacinas em Bolton.

A rápida propagação da variante indiana no Reino Unido está a gerar preocupação na comunidade científica. Paul Hunter, professor de medicina na Universidade de East Anglia, afirmou que “não há provas de que o recente rápido crescimento de casos da variante B.1.617.2 demonstre sinais de abrandamento”.

“Esta variante vai ultrapassar a variante de Kent (variante britânica) e tornar-se na variante dominante no Reino Unido nos próximos dias, se é que já não o fez”, advertiu Hunter.

Notícias ao Minuto | © PA Images via Getty Images

terça-feira, 18 de maio de 2021

Covid-19: Hospitalizações em Timor-Leste aumentam, com mais 176 infeções

O número de hospitalizações e de casos graves e críticos de pessoas com a covid-19 continua a crescer em Timor-Leste, com o país a registar no último dia mais 176 infeções, a maior parte na capital timorense, segundo o relatório diário.

Atualmente, e segundo informou o Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), há duas pessoas em estado crítico, com uso a ventilador, e seis em estado grave, com oxigénio, entre as 39 pessoas que estão atualmente no centro de isolamento de Vera Cruz, onde se concentram os casos de hospitalizações.

Em comunicado, o CIGC explica que nas últimas 24 horas se registaram 147 novas infeções com o SARS-CoV-2 em Díli, 14 em Covalima, seis em Viqueque, quatro em Baucau, três em Bobonaro e um cada em Manatuto e Manufahi.

Do total de infeções quase 8% tinham sintomas da covid-19.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 111 casos recuperados, com o número de ativos a atingir 2.238 (novo máximo) e o total acumulado a crescer para 4.765.

Milhares de pessoas manifestam-se na Indonésia contra Israel

Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Jacarta e outras 24 cidades da Indonésia em protesto contra a ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza que já fez mais de 200 mortos.

As manifestações foram convocadas pela Confederação dos Sindicatos dos Trabalhadores Indonésios (KSPI, sigla no original em bahasa) e decorreram simultaneamente em todo o país.

Na capital do país, milhares de pessoas manifestaram-se frente à representação das Nações Unidas e do edifício da embaixada dos Estados Unidos.

Said Iqbal, presidente da KSPI, disse que a manifestação frente à embaixada norte-americana teve como objetivo pedir ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que não vete a implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a independência da Palestina.

Comissão anticorrupção timorense investigou 73 casos em 2020 – relatório anual

Díli, 17 mai 2021 (Lusa) - A unidade de investigação criminal da Comissão Anticorrupção (CAC) timorense investigou no ano passado 73 casos de alegada corrupção, dos quais 17 ainda referentes a 2019, segundo um relatório da instituição.

Os dados fazem parte do relatório anual da CAC apresentado hoje pelo comissário Sérgio Hornai no Parlamento Nacional, e que detalha a atividade da instituição que ficou particularmente marcada, em 2020, pelas dificuldades causadas pela pandemia da covid-19.

“A CAC conseguiu finalizar os relatórios a enviar para o Ministério Público de um total de 43 casos. Um total de 23 estão ainda em investigação e sete foram avocados ao MP”, explica-se no documento.

Segundo o texto, os casos envolvem 58 suspeitos, e mais de 558 testemunhas, sendo dominados por alegados crimes de “abuso de poder, peculato, participação económica em negócio, administração danosa, corrupção passiva, peculato de uso e falsificação documental”.

Covid-19: Timor-Leste regista mais 131 novas infeções, cerca de 10% com sintomas

Díli, 17 mai 2021 (Lusa) – As autoridades timorenses registaram 131 novas infeções da SARS-CoV-2, a grande maioria na capital timorense, no último dia, com 13 dos casos a registarem sintomas da covid-19.

Em comunicado, o Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) refere que se registaram 119 casos em Díli, cinco em Viqueque, quatro em Bobonaro, dois em Ermera e um em Covalima, com o total de ativos a subir para 2.173 e o total acumulado a subir para 4.589.

Os casos detetados em Díli corresponderam a 21,5% dos 553 testes realizados na capital, com os restantes, fora da cidade, a corresponderem a 4,4% dos 271 testes realizados.

A taxa de incidência é agora de 13,4/100 mil habitantes fora da capital e de 41,9/100 mil habitantes em Díli.

Covid-19: Autoridades timorenses estimam mais de 50 mil casos só em Díli

Díli, 17 mai 2021 (Lusa) – As autoridades timorenses estimam que Díli pode ter mais de 50 mil infeções ativas do SARS-CoV-2, com a taxa de incidência da covid-19 a crescer 50% na última semana, segundo um relatório hoje divulgado.

“Com base numa população estimada de 352.553 habitantes em Díli, e a estimativa mais baixa de prevalência, estima-se que existam pelo menos 50.000 pessoas em Díli que têm covid-19 neste momento”, refere-se num relatório das autoridades timorenses ao qual a Lusa teve acesso.

As estimativas são feitas no relatório epidemiológico semanal, que analisa a situação da pandemia em Timor-Leste, preparado, entre outros, pelo Pilar 3 do Ministério da Saúde, em conjunto com a Força-Tarefa para Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC).

O Instituto Nacional de Saúde timorense, Organização Mundial de Saúde (OMS), as Equipas de Apoio Médico Australiano (AusMAT) e a Menzies School of Health Research, instituição que apoia o Laboratório Nacional timorense em Díli, nos testes à covid-19, também participam na análise.

Para calcular as suas estimativas, o relatório recorda que “na última semana, a proporção de testes positivos aumentou de 13% para 19%”.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

TATOLI - Agência Noticiosa de Timor-Leste -- EM PORTUGUÊS


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Covid-19: Duas mortes e 179 novos casos em Timor-Leste no domingo (16)

Mortos em Timor-Leste sobem para 10 após morte de cidadão chinês

Díli, 16 mai 2021 (Lusa) – Um cidadão chinês morreu hoje no centro de isolamento de Vera Cruz, em Díli, infetado com SARS-CoV-2, elevando para dez o número de mortos em Timor-Leste desde o início da pandemia, anunciaram as autoridades timorenses.

Também hoje as autoridades anunciaram que nas últimas 24 horas se registaram 179 infeções, 156 casos em Díli, oito em Baucau, seis em Viqueque, quatro cada em Covalima e Manatuto e um em Bobonaro, sendo que 12,2% dos casos tinham sintomas de covid-19.

Registaram-se ainda 65 casos recuperados, com o número de casos ativos a subir para 2.116 e o total acumulado desde o início da pandemia a subir para 4.458.

Rui Araújo, um dos coordenadores do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), explicou que a vítima mortal de hoje, o primeiro cidadão estrangeiro a morrer de covid-19 no território timorense, é um homem, de 58 anos se apresentou no Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV) no dia 11 de maio, onde lhe foi diagnosticado síndrome de insuficiência respiratória aguda.

“Desde 11 de maio esteve a receber tratamento em Vera Cruz, com ventilação assistida e a receber tratamento da infeção respiratória, tendo hoje morrido. A família e a embaixada da China estão a coordenar o processo de cremação”, referiu.

ANA GOMES, A AMIGA DA ONÇA DE XANANA GUSMÃO

 M. Azancot de Menezes* | Tornado | opinião 

Ao ler os comentários (emocionais) da ex-deputada Ana Gomes em relação ao líder histórico da Resistência Timorense, publicados há alguns dias em vários órgãos de comunicação social, fiquei perplexo e escandalizado pela significativa falta de discernimento e de desconhecimento que esta dirigente do Partido Socialista português tem sobre a realidade actual timorense.

O observador menos atento, é minha convicção, após ter lido os comentários da Senhora, percebe de imediato que houve um objectivo premeditado em tentar colocar a figura mítica de Timor-Leste numa situação constrangedora e humilhante, como fazem os “Amigos da Onça”, quiçá, ao serviço de terceiros interesses.

Em termos de significação de conceitos e para me posicionar sem equívocos, considero que a expressão “amigo da onça” foi criada há muitos anos e tem como significado “figura malandra, debochada e irónica que gosta de levar a melhor sobre os outros”.

As expressões utilizadas pela Senhora Ana Gomes ao referir-se ao ex-Comandante das “Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor-Leste” (FALINTIL), Kay Rala Xanana Gusmão, referidas em órgãos de comunicação social, tais como:

“ar maltrapilho e perturbado”;

“até por temperamento, ele era dado a algumas atitudes coléricas”;

“foi de boca aberta que se viu o antigo Presidente a dormir ao relento”;

“parece estar desequilibrado”;

“admito que seja por questões do foro neurológico”;

que o estado do Katuas Xanana “pode ser resultado da velhice ou frustração por perder o poder”;

entre outras,

São a principal razão de ser da minha indignação pelo requinte utilizado por Ana Gomes em tentar ridicularizar uma figura histórica de Timor-Leste, amada pelo povo maubere, mas, igualmente muito grave, por ausência de qualquer fundamentação de carácter político, científico ou social.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Governu kontrata otél ba izolamentu ho kustu diferente

DILI, 12 maiu 2021 (TATOLI) - Otél-sira ne'ebé oras ne'e daudaun Governu liu hosi Ministériu Saúde (MS), kontrata ba fatin izolamentu, ho kustu ne'ebé la hanesan, bazeia kondisaun no tuir padraun presu ne ' ebé kada otél estabelese.

“Kontratu fatin ba izolamentu, depende ba ema nia presu kada loron. Iha balun ho presu $ 30, balun $ 40, balun $ 45, balun $ 50 não balun $ 70, ”Diretór Jerál Serbisu Kooperativu, MS, Marcelo Amaral, hateten ba jornalista-sira iha, MS, Caicoli, Kuarta ne'e.

Marcelo Amaral fó ezemplu katak, otél Eternity ninia presu $ 20 kada kama, maibé MS negosia bele hatún ba $ 17,50 centavu kada loron, enkuantu otél Time Square, kama ida ho presu $ 50 kada loron ba ema ida.

Tuir kalkulasaun MS, loron ida sura kama ida de'it $ 30, bainhira iha otél ida mak iha kama 100, konta ba loron 14, kustu bele to'o $ 42.000.

“Hosi presu ne’ebé iha, MS bele gasta rihun $800 to’o rihun $100 kada fulan. Hanesan iha otél Eternity ne’ebé iha kama 200, ita gasta rihun $100 kada fulan, bainhira kama sira-ne’e prienxe hotu,” nia esplika.

Custo de recuperação de residências danificadas pelas cheias estimado em 42 milhões de USD

DÍLI, 11 de maio de 2021 (TATOLI) – O Secretário de Estado da Proteção Civil (SEPC), Joaquim Gusmão, disse hoje que a sua instituição calcula que os custos estimados do apoio para a reconstrução de residências permanentes e provisórias danificadas pelas cheias de 04 de abril seja de 42 milhões de dólares americanos.

“Após o cálculo dos custos estimados, a SEPC propôe ao Fundo de contigência o montante de 42 milhões de dólares americanos”, informou o Secretário de Estado da Proteção Civil (SEPC), Joaquim Gusmão, à Agência Tatoli, no seu local de trabalho.

Segundo o dirigente, as linhas ministeriais usaram o formulário multiavalição para efetuaram, no terreno, o levantamento de dados das diversas residências danificadas. E o Governo realizará o processo de identificação de dados com rigor, antes de apoiar estas famílias.

O governante salientou ainda que as entidades competentes estão a discutir o mecanismo e o método a adotar para apoiarem as famílias afetadas pelo desastre natural em relação às residências permanentes e provisórias.

O Ministério da Administração Estatal (MAE) e a SEPC registaram 33.177 famílias afetadas pelas inundações em todo o território, sendo que 90% reside no Município de Díli e 10% nos restantes municípios.

Segundo os dados do MAE e da SEPC, 2.558 famílias vivem em áreas de risco, como montanhas, ribeiras e mar no Município de Díli.

Jornalista: Nelson de Sousa Editor: Cipriano Colo | Tradutor: Domingos Piedade Freitas

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